O
ano de 2020 foi um ponto de mutação. O impacto gerado pela pandemia Covid 19, e
que perdura ainda hoje, fez emergir o medo e muitas outras emoções ligadas à
percepção visceral de um futuro incerto, trazendo à tona pensamentos tipo,
quanto tempo tenho de vida? Isto
trouxe a necessidade de repensar estilos de vida e valores, tornando o presente,
aqui e agora, o horizonte de nossos sonhos. A felicidade e o bem-estar podem
não estão mais no futuro.
No
âmbito das organizações, muito se tem falado em arquitetura corporativa,
agilidade e transformação digital. Em que pese a importância dos investimentos
em tecnologia e adequação dos espaços de trabalho, passamos a perceber com
clareza que são as pessoas que em seu dia a dia constituem e dão vida a uma
empresa.
E
as pessoas também mudaram nesse processo. Com a irrupção de dificuldades
econômicas e de relacionamento, nas famílias e nas empresas, são todos chamados
ao exercício da colaboração e do altruísmo. O impacto nas organizações é imenso. A gestão do conhecimento e das
informações exigem mais que nunca, transparência e colaboração, e isto influi
diretamente nas lideranças e na formulação das estratégias.
As relações de trabalho não são mais as mesmas. As pessoas, diante
de todo o cenário de instabilidade e incerteza, deram-se conta da importância de
serem felizes em suas relações, profissionais inclusive, e passaram a questionar
o sentido e o propósito de cada momento de suas vidas.
No trabalho e na vida, as pessoas passaram a sentir a urgência de
manifestarem sua singularidade e sua contribuição criativa única para a
transformação positiva do seu ambiente e do mundo que o cerca, buscando com
isso respeito e reconhecimento.
Deste
modo, movidas pela aspiração de liberdade criativa, as pessoas querem das
empresas, objetivos claros e definidos que as levem a despertar no dia a dia, a
sensação de amor e pertencimento, em cada um o melhor de si para sua evolução e
da organização em que colabora.
(CONTINUA EM PRÓXIMO POST)