Trago hoje alguns pontos que considero
importantes do capítulo “AS PERGUNTAS SÃO AS RESPOSTAS”, do livro de Anthony
Robbins “Desperte seu Gigante Interior”.
Nós pouco conhecemos da
capacidade de nosso cérebro e, por esse motivo, subutilizamos os poderosos recursos
que possuímos. A partir da observação pode-se perceber que há muita gente
feliz, muita gente infeliz; muita gente bem-sucedida, muita gente malsucedida.
Então, o que faz com que certas pessoas realizem grandes feitos, enquanto
outras, até em melhores condições, ficam muito aquém do esperado?
O que realmente faz a diferença
entre as pessoas?
Partindo do princípio de que
pessoas em condições desfavoráveis podem superar essas condições e se tornarem
pessoas bem-sucedidas, realizadas, chega-se à conclusão de que não são os
acontecimentos que moldam a vida, e sim a maneira como interpretamos e
avaliamos as nossas experiências de vida. O significado que damos a determinado
fato ou evento é que vai determinar as nossas ações e isso determinará o nosso
destino.
Agora, o que vem a ser essa
avaliação que fazemos dos fatos, dos acontecimentos? É possível que essa
avaliação seja um conjunto de perguntas?
Desde a mais tenra idade fazemos
inúmeras perguntas. As crianças são mestras em fazer perguntas, porque nessa
fase, elas estão criando inúmeras neuroassociações, as quais irão guiar o seu
futuro. Logo, efetuar correlações leva ao pensar, que leva ao aprender e isso é
iniciado por perguntas que fazemos para os outros ou para nós mesmos.
Além disso existe um outro fator
importante a ser considerado: as nossas convicções. As nossas convicções afetam
diretamente as nossas decisões e as nossas ações. Todas as influências que
recebemos são produto do pensamento, da maneira como o cérebro avaliou e criou
significados ao longo da vida. Logo, as nossas convicções também afetam a nossa
vida e o nosso destino.
Então, para sabermos como nós
criamos a nossa realidade, nós precisamos responder à seguinte pergunta: “COMO
EXATAMENTE NÓS PENSAMOS? ”. E a resposta é: “AS NOSSAS PERGUNTAS É QUE DETERMINAM OS
NOSSOS PENSAMENTOS. ”
Pensar nada mais é que o processo
de fazer e responder perguntas.
E mais. Esse processo de fazer e
responder perguntas tem o poder de mudar o nosso foco e, consequentemente como
pensamos e como nos sentimos.
Então, voltando à diferença entre
as pessoas bem-sucedidas e as que não conseguem alcançar o sucesso encontramos
o seguinte padrão: as pessoas bem-sucedidas fazem melhores perguntas e
conseguem melhores respostas, ou seja, respostas que revelam exatamente o
melhor a fazer em qualquer situação para alcançar os resultados desejados.
Portanto, “Perguntas de qualidade criam
uma vida de qualidade. ”
Essa é a virada de chave! E por
que? Porque o processo desencadeado pelas perguntas causa um impacto que vai
muito além do que podemos imaginar. Quando nós questionamos as nossas
limitações, nós derrubamos as muralhas que nos impedem de crescer. E isso vale
tanto para a vida pessoal, quanto profissional, quanto para a vida de uma
empresa.
“Todo progresso humano é
precedido por novas perguntas”. Porém, cabe deixar claro que não são quaisquer
perguntas e respostas corriqueiras.
Diante de situações de impasse,
de extrema dificuldade, situações aparentemente sem saída, é necessário fazer a
pergunta certa para nós mesmos, insistentemente, com a expectativa de receber
uma resposta que traga uma solução e, com certeza, o cérebro vai oferecer uma
resposta. E só então, estaremos aptos a entrar em ação e tomar decisões acertadas.
O nosso cérebro é capaz de
produzir respostas mais rapidamente que o computador mais avançado; pode
apresentar soluções para desafios; pode criar poderosas sensações emocionais.
Mas toda essa tremenda capacidade nada significa se não soubermos como
acessá-la. Para acessar informações num computador, é necessário saber quais os
comandos apropriados. Da mesma forma, para acessar nosso banco de dados pessoal
é necessário saber os comandos, ou seja, fazer perguntas.
“A diferença entre as pessoas é a diferença nas perguntas que fazem
sistematicamente. ”
Pessoas deprimidas focalizam
sempre as coisas que as tornam sobrecarregadas, sufocadas, limitando a
experiência emocional nesse foco. Costumam fazer perguntas enfraquecedoras, do
tipo: “De que adianta?”; “Porque logo eu?” Mas, se essas pessoas mudarem o
foco, elas mudarão a forma como se sentem e isso pode ocorrer imediatamente.
E qual o meio mais rápido de
mudar o foco? Basta fazer uma nova pergunta.
A resposta está sempre em
sintonia com a pergunta. Para qualquer pergunta que fizermos, nosso cérebro
trará uma resposta, mesmo que tenha que inventar e será uma resposta na mesma
“frequência” da pergunta: “Por que nunca consigo ter sucesso?” resposta:
“Porque você não merece.”
Também existem as pessoas que
simplesmente vivem no “piloto automático” e não controlam conscientemente as
perguntas que fazem a si mesmas. Essas também limitam consideravelmente o
âmbito emocional e, consequentemente sua capacidade de utilizar os recursos
disponíveis.
Nesse caso, é preciso tomar
consciência do que se quer e descobrir o padrão limitante. Para isso, as
seguintes perguntas:
“Se eu não mudar isso, qual será
o preço final?”
“Quanto me custará a longo prazo?”
“Como toda a minha vida seria
transformada se eu fizesse isso agora?”
Portanto, o que é necessário fazer
é: interromper o padrão. Criar uma alternativa nova e fortalecedora além de
perguntas melhores, perguntas de qualidade.
Não é fácil mudar o comportamento
de uma hora para outra, principalmente quando se dá de forma inconsciente,
tendo que passar por uma conscientização. Por isso, uma boa técnica de
implementação é o ensaio. Ensaie, até que se torne natural.
Nosso cérebro é como o gênio da
lâmpada. Ele nos dá tudo o que pedimos, portanto:
"CUIDADO COM O QUE PEDE, TUDO O
QUE VOCÊ PROCURA, ACABARÁ ENCONTRANDO..."
Quais são então as perguntas
brilhantes, que nos levarão a soluções perfeitas?
Quando nos encontramos em
situações nas quais nos sentimos derrotados, traídos, humilhados, em
desvantagem de qualquer natureza, em desarmonia, gravemente doentes, as
perguntas que produzirão um resultado positivo são aquelas do tipo:
“Como posso tirar proveito do que
aconteceu?”
“Por causa disso, como serei
capaz de contribuir para os outros?”
Perguntas do tipo: “Por que logo
eu? ”, raramente produzem resultados positivos.
Enquanto que uma pergunta do
tipo: “Como posso tirar proveito isso? ” Em geral convertem as dificuldades
numa força propulsora, que melhora a nós mesmos e o mundo a nosso redor.
Sentir-se ressentido, furioso e
frustrado não resolve a nossa vida. Então, em vez de focar no que não temos, devemos
focar em:
“O que eu ainda tenho?”
“Quem eu realmente sou?”
“De que sou capaz agora, ainda
mais do que eu era antes?”
Essas perguntas nos trazem
soluções. Aprender a fazer perguntas fortalecedoras em momentos de crise é uma
habilidade FUNDAMENTAL.
“As perguntas são um instrumento
mágico que permite ao gênio em nossas mentes atender a nossos desejos. Elas são
o toque de despertar de nossa capacidade de gigante! Elas nos permitem realizar
nossos desejos, se formularmos na forma de um pedido específico e definido. Uma
genuína qualidade de vida deriva de perguntas de qualidade e consistentes.”